O preço dos remédios comercializados no país devem ter um aumento de até 10,98% a partir de amanhã (31), segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). Esse é o percentual máximo que pode ser aplicado pelos fabricantes e é valido para cerca de 13 mil medicamentos sujeitos a prescrição médica.
O reajuste ainda precisa ser oficializado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O cálculo foi feito pelo Sindusfarma baseado em dados divulgados pela Anvisa na noite de ontem (29). No entanto, a entidade lembra que o reajuste no preço dos remédios não é automático, “pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda“.
O presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini ainda ressalta a importância de fazer uma pesquisa antes de comprar os produtos. “É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas […] Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer“, afirma.