Foi divulgado nesta terça-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) os dados do Monitor do PIB (Produto Interno Bruto), que procura antecipar o principal índice da economia. Os dados mostram que houve um crescimento de 4,7% em 2021, se comparado a 2020.
Pela ótica da produção, todos os três grandes setores de atividade também cresceram no ano. Serviços com uma alta de 4,7%, enquanto a indústria avançou 4,4% e a agropecuária 0,6%. Na demanda, destaque para o salto de 16,7% na formação bruta de capital fixo (FBCF) – a medida dos investimentos no PIB. Esse avanço na FBCF levou a taxa de investimentos a 20,72% do PIB, a maior desde 2014.
O consumo das famílias, componente com maior participação na demanda, teve crescimento de 3,4%. Já a indústria se recuperou em 2021, apresentando crescimento de 4,4% ante a queda de 3,4% em 2020. Os principais responsáveis por esse crescimento foram os componentes da construção e transformação que cresceram 9,0% e 4,6%, respectivamente, em 2021.
Os dados ainda mostram que o crescimento em 2021 mantém o nível econômico abaixo do registrado em 2013, antes da economia nacional entrar na recessão de 2014 a 2016. Além disso, o PIB per capita de 2021 com valor de R$ 40.712,42 segue inferior ao valor de R$41.069,01 registrado em 2019, antes da pandemia.