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IPCA-15 recua e fica a 0,95% em março

É a maior alta da prévia da inflação oficial para o mês de março desde 2015; em fevereiro taxa era de 0,99%

IPCA-15 recua e fica a 0,95% em março (RYOphotography/Twenty20)

O IBGE divulgou na manhã desta sexta-feira (25) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). O índice que mede a prévia da inflação oficial avançou 0,95% em março. Esta é a maior alta de preços para o mês de março desde 2015, quando o índice havia avançado 1,24%.

No entanto, o índice recuou se comparado ao mês anterior. Em fevereiro, o IPCA-15 estava a 0,99%. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa ficou em 10,79%.

De acordo com o IBGE, os nove grupos de produtos e serviços tiveram alta de preços, com destaque para os alimentos e bebidas, com taxa de inflação de 1,95%, acima do 1,20% de fevereiro.

Entre os itens com maiores altas, destacam-se a cenoura (45,65%), o tomate (15,46%), as frutas (6,34%), a batata-inglesa (11,81%), o ovo de galinha (6,53%) e o leite longa vida (3,41%).

Outros grupos com impacto relevante na prévia da inflação foram saúde e cuidados pessoais (1,30%), transportes (0,68%), habitação (0,53%) e artigos de residência (1,47%).

No caso da saúde, os itens com altas mais importantes foram higiene pessoal (3,98%), perfumes (12,84%), produtos farmacêuticos (0,83%) e serviços médicos e dentários (0,58%). O plano de saúde seguiu em queda e recuou -0,69%, devido ao reajuste negativo de -8,19% aplicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado.

Já em transportes, os principais impactos vieram da gasolina (0,83%), óleo diesel (4,10%) e gás veicular (5,89%). O etanol, por outro lado, recuou -4,70%, assim como as passagens aéreas, que caíram pelo terceiro mês consecutivo e registravam queda de -7,55% em março.

Todas as regiões brasileiras tiveram alta no IPCA-15 em março. Curitiba liderou ao registrar variação de 1,55%, seguida por Goiânia (1,19%), Belém (1,15%) e Rio de Janeiro (1,11%). São Paulo (0,71%) teve uma das menores variações, ficando na frente apenas de Brasília (0,61%).


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