O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, ficou em 0,13% em julho. A taxa é menor que as de junho deste ano (0,69%) e de julho de 2021 (0,72%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa é a menor taxa mensal do IPCA-15 desde junho de 2020, quando a variação foi de 0,02%. O indicador acumula inflação de 5,79% no ano e de 11,39% em 12 meses.
Houve variações positivas em seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. A maior variação veio de Vestuário (1,39%), que acumula, no ano, alta de 11,01%. No entanto, o maior impacto da prévia da inflação em julho veio do grupo alimentação e bebidas, com alta de preços de 1,16% no período, acima do 0,25% da prévia de junho.
Entre os alimentos que mais colaboraram com a alta de preços está o leite longa vida, que subiu 22,27% no período. Derivados do leite também tiveram inflação: requeijão (4,74%), manteiga (4,25%) e queijo (3,22%). Outros produtos com destaque foram as frutas (4,03%), feijão-carioca (4,25%) e pão francês (1,47%).
Os transportes foram os gastos que mais contribuíram para conter a prévia da inflação em julho. Eles registraram deflação (queda de preços) de 1,08% no período. Na prévia de junho, o grupo havia registrado inflação de 0,84%.
O resultado em julho foi influenciado pelas quedas de preços dos combustíveis (-4,88%), em especial a gasolina (-5,01%) e o etanol (-8,16%). Ao mesmo tempo, as passagens aéreas subiram 8,13%.
Os demais grupos de despesas tiveram as seguintes variações de preços: despesas pessoais (0,79%), saúde e cuidados pessoais (0,71%), artigos de residência (0,39%), educação (0,07%), comunicação (-0,05%) e habitação (-0,78%).
com informações da Agência Brasil e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)