A agenda desta sexta-feira traz fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Há também a divulgação das prévias dos índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Aqui no Brasil, a agenda enxuta traz como destaque apenas a divulgação pela Fundação Getulio Vargas (FGV) do IPC-S da terceira quadrissemana de setembro.
Brasil
O Ibovespa abre em queda de 0,10% a 113.958 pontos, por volta das 10h20. A queda reflete o exterior, que segue com aversão aos ativos de risco e com expectativas de um aperto monetário ainda maior do que o previsto nos principais países desenvolvidos, especialmente após novos dados desanimadores vindos da Europa.
No setor de commodities, o petróleo sobe nesta manhã. O Brent cai 3,53% a US$ 87,27, enquanto o WTI recua 4,13% a US$ 80,03. O minério de ferro, em Dalian, teve alta de 1,3%.
Internacional
As bolsas asiáticas operaram em terreno fortemente negativo nesta sexta-feira, enquanto continuam a medir os impactos das políticas monetárias mais contracionistas. O Xangai Composto, na China continental, caiu 0,66%, seguido pelo Hang Seng, em Hong Kong, recuou 1,18%. O Nikkei, no Japão, fechou o dia em queda de 0,58%. Já o Taiex, em Taiwan, caiu 1,16%.
Na Europa, os mercados em queda repercutem não só o Fed, mas também as decisões de bancos centrais locais ontem. Por volta das 10h20 (horário de Brasília), o Euro Stoxx recuava 2,02%, seguido pelo CAC 40, na França, que registrava queda de 1,66%. Na Alemanha, o DAX caia 1,95%, enquanto o FTSE, no Reino Unido, recuava 1,94%.
Nos Estados Unidos, as bolsas abrem em queda nesta manhã, ruma vez que o mercado continua sentindo o impacto da alta de 75 pontos-base na taxa de juros, anunciada pelo Federal Reserve na quarta-feira. O presidente do BC norte-americano, Jerome Powell, também deixou claro a intenção de combater a inflação a todo custo e deve participar de um evento promovido pela instituição hoje, em Washington. O S&P 500 caia 0,84%, enquanto o Nasqad registrava queda da de 1,37%. O Dow Jones recuava 0,35%. Já o dólar opera em alta de 1,76% a R$ 5,20.
