O Ibovespa fechou o dia com alta de 0,42% aos 110.864 pontos. A bolsa brasileira não resiste ao pessimismo global e opera entre perdas e ganhos com melhora das bolsas em Nova York. Investidores repercutem o anúncio de alta de juros pelo Banco Central Europeu e temem mais aumentos também em outras economias, como a americana. No mercado local, o Ibovespa recebe pressão adicional da desvalorização do petróleo, que puxa as ações do setor para baixo. O recuo generalizado dos papéis de frigoríficos também pesa no pregão em meio às incertezas sobre a demanda global de carne.
No pregão, a Magalu (MGLU3) avançou 7,25%, seguido pela Azul (AZUL4) que subiu 6,33% e pela Gol (GOLL4) valorizou 5,25%. A Via (VIIA3) teve alta de 4,84% e a MRV (MRVE3) valorizou 4,70%. A Vale (VALE3) avançou 0,93%.
No lado negativo, a Marfrig (MRFG3) liderou as quedas recuando 5,60%. Na sequência, as JBS (JBSS3) teve baixa de 4,72% e a Petrorio (PRIO3) perdeu 3,69%. A Braskem (BRKM5) recuou 3,59% e a 3R Petroleum (RRRP3) caiu 3,58%. Já a Petrobras (PETR3; PETR4) desvalorizou 1,23% e 1,34%, respectivamente.
Nos Estados Unidos, as bolsas de NY fecharam em alta em dia de muita oscilação. Os principais índices em Wall Street oscilaram muito nesta quinta, trocando constantemente de sinal. Os investidores reforçaram a expectativa de uma alta de 0,75 ponto na taxa de juros, na reunião de setembro do Federal Reserve. O S&P 500 subiu 0,66%, enquanto o Nasqad teve alta de 0,60%. O Dow Jones valorizou 0,61%. O dólar fechou em queda de 0,61% a R$ 5,20.