A proximidade do segundo turno das eleições torna o ambiente de negócios mais volátil, à medida que investidores analisam os resultados das pesquisas de intenção de voto e o embate entre Bolsonado e o TSE. A decisão sem surpresas do banco central ontem de manter a taxa de juros no patamar de 13,75% ao ano pouco faz efeito hoje. Lá fora, os mercados repercutem a alta de juros de 0,75% pelo banco central europeu e os resultados de balanços nos EUA
Brasil
O Ibovespa abriu em queda de 1,10%, aos 113.364 pontos. No front interno, os agentes seguem atentos ao cenário eleitoral, aguardando o desfecho do pleito no próximo domingo. Balanços de Ambev (ABEV3) e Klabin (KLBN11) estão entre os destaques corporativos.
No setor de commodities, o petróleo cai nesta manhã. O Brent sobe 0,60% a US$ 96,26, enquanto o WTI sobe 0,58% a US$ 88,42. O minério de ferro, em Dalian, teve queda de 4,10%.
Internacional
Bolsas da Ásia fecham mistas, digerindo dados antes do PIB dos EUA. O Xangai Composto, na China continental, caiu 0,55%, seguido pelo Hang Seng, em Hong Kong, valorizou 0,72%. O Nikkei, no Japão caiu 0,32%. Já o Taiex, em Taiwan, teve uma alta de 1,55%.
Em mais um dia carregado de balanços corporativos e sem apoio de commodities, as bolsas europeias operam majoritariamente em baixa. Por volta das 10h20 (horário de Brasília), o Euro Stoxx recuava 0,39%, seguido pelo CAC 40, na França, que registrava queda de 0,74%. Na Alemanha, o DAX caia 0,55%, enquanto o FTSE, no Reino Unido, avançava 0,37%.
Nesta quarta os principais índices norte-americanos abrem de forma mista. O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos aumentou a uma taxa anual de 2,6% no terceiro trimestre de 2022, em contraste com uma queda de 0,6% no segundo trimestre. O S&P 500 subia 0,38%, enquanto o Nasdaq registrava queda de 0,15%. O Dow Jones avançava 1,07%. Já o dólar opera em queda de 1,12% a R$ 5,32.