O Ibovespa sucumbiu ao mau humor externo na última sexta-feira (19), com o rali do mercado de urso dando os primeiros sinais de esfriamento. E o clima mais hostil da semana passada continua nesta segunda-feira (22) com a aversão ao risco sendo atribuída à postura mais dura (“hawkish”) do Federal Reserve.
Brasil
O Ibovespa abriu o dia em queda de -0,99% aos 111.071 pontos. Investidores aguardam por novos sinais do Fed com o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre a inflação no simpósio econômico anual do banco central em Jackson Hole.
No setor de commodities, os preços do petróleo recuam nesta manhã de segunda-feira com sinais mais concretos de que um acordo nuclear entre os países do ocidente e o Irã pode ser fechado em breve. O Brent caia 0,52% a US$ 96,24, enquanto o WTI recuava 0,44% a US$ 90,04. Já o minério de ferro, em Dalian, valorizava 1,47% a US$ 100,65.
Internacional
A maioria dos mercados asiáticos encerrou a sessão no campo negativo, com o ressurgimento das preocupações com os aumentos agressivos do Fed. O Hang Seng, em Hong Kong, teve queda de -0,59%, seguido pelo Xangai Composto, na China continental, que avançou 0,61%. Em Tóquio, o Nikkei caiu -0,47%, enquanto o Taiex, em Taiwan, teve desvalorização de -1,06%.
Os mercados europeus operam em baixa àcom preocupações de aumentos mais agressivos nas taxas de juros do Federal Reserve e do Banco Central Europeu (BCE) de volta ao radar dos investidores. Por volta das 10h (horário de Brasília), o Euro Stoxx recuava -0,81%, seguido pelo CAC 40, na França que recuava -1,62%. Na Alemanha, o DAX seguia com uma desvalorização de -1,94%, enquanto o FTSE, no Reino Unido, caia -0,61%.
Nos Estados Unidos, Os futuros de NY recuam seguindo a baixa da véspera após reacender temores de aumentos agressivos das taxas de juros pelo Fed. O S&P 500 recuava -1,14% na abertura, enquanto o Nasqad teve queda de -1,54%. O Dow Jones recuava -0,88%. Já o dólar operava em queda de -0,12% a R$ 5,17.