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Conselho Monetário Nacional fixa meta de inflação em 3% para 2025

Tolerância segue sendo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo

Conselho Monetário Nacional fixa meta de inflação em 3% para 2025 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Diário Oficial da União desta sexta-feira (24) publicou a resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) que fixa em 3% a meta de inflação para 2025, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O percentual foi anunciado ontem (23) pelo Ministério da Economia.

Medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação de 2022 tem, como centro da meta definida pelo CMN, 3,5% – atualmente, o IPCA está em 11,73% nos últimos 12 meses e em 4,78% no ano, quase estourando a meta. Para 2023 e 2024, as metas estão mantidas em 3,25% e 3%, respectivamente, com o mesmo intervalo de tolerância.

A meta de inflação deve ser perseguida pelo Banco Central ao definir a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, pretende conter a demanda aquecida e segurar os preços ao encarecer o crédito e estimular a poupança. Ao diminuir os juros básicos, o Copom torna mais barato o crédito, incentivando a produção e o consumo.

Histórico
Até 2016, a meta de inflação era fixada com dois anos de antecedência, mas um decreto publicado no Diário Oficial da União em junho de 2017 determinou que a definição passasse a ser feita três anos antes. Segundo o BC, a mudança teve como finalidade reduzir as incertezas e melhorar a capacidade de planejamento das famílias, empresas e governo.

Desde 2005, o centro da meta de inflação estava em 4,5%, com 2,5 pontos de margem de tolerância. Em 2006, o intervalo caiu para dois pontos e permaneceu assim nos anos seguintes, até ser cair para 1,5 ponto para 2017 e 2018, algo que será mantido agora até 2025.

por Agência Brasil


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