O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,5 ponto de junho para julho deste ano e chegou a 79,5 pontos, em uma escala de zero a 200. Foi a segunda alta consecutiva do indicador, que já havia crescido 3,5 pontos de maio para junho.
“Após alta do mês de junho, a confiança dos consumidores acomodou em julho. Aparentemente, o efeito dos estímulos realizados pelo Governo perdem força e não conseguem reverter a percepção ruim da situação financeira das famílias de menor poder aquisito. Apesar disso, nota-se uma melhora das perspectivas para os próximos meses sobre a economia e emprego. Esse movimento, contudo, é exatamente oposto para os consumidores de maior poder aquisitivo. Como sinalizamos anteriormente, a proximidade das eleições pode tornar as expectativas mais voláteis, considerando que não há uma perspectiva de mudança dos fatores econômicos nos próximos meses”, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.
Com o resultado, o índice atingiu o maior patamar desde agosto do ano passado, quando ficou em 81,8 pontos. A alta da confiança foi puxada pelo Índice de Expectativas, que mede a percepção dos consumidores sobre o futuro, e que avançou 0,7 ponto, chegando a 86,6 pontos. O Índice da Situação Atual, que apura a confiança no presente, caiu 0,1 ponto e ficou em 70 pontos.
Em relação às avaliações sobre o momento, o indicador que mede a satisfação dos consumidores sobre a situação econômica subiu 1,2 ponto para 77,9, esse é o melhor resultado desde março de 2020 (82,1 pontos). Apesar disso, a percepção sobre a situação financeira famílias voltou a piorar com recuo de 1,4 ponto para 63,3 pontos, ambos continuam em nível baixo em termos históricos.
com informações da Agência Brasil e FGV