No primeiro ano em que o Pix esteve disponível durante os 365 dias, o Brasil se tornou o quarto país que mais realizou transações em tempo real – um avanço de quatro posições em relação a 2020. De acordo com o relatório global da ACI Worldwide, feito em parceria com a GlobalData e o Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (Cebr), foram realizadas 8,7 bilhões de transações do tipo, o que representa 5% das operações feitas no país em 2021.
A expectativa é que em 2026 esse tipo de transação represente 34% de todas das operações feitas no Brasil – além do Pix, também é considerado pagamento instantâneo as TEDs, que operam em horário bancário.
A primeira colocação do ranking foi ocupada pela Índia, que realizou 48,6 bilhões de transações em tempo real no último ano. Na sequência está a China, com 18,5 bilhões de transações, e a Tailândia, com 9,7 bilhões. Além do Brasil, o top-10 é formado respectivamente por Coreia do Sul (7,3 bilhões), Nigéria (3,7 bilhões), Reino Unido (3,5 bilhões), Estados Unidos (1,8 bilhão), Japão (1,7 bilhão) e México (1,5 bilhão).
A pesquisa analisou 53 países que, juntos, somaram 118,3 bilhões de transações instantâneas, um aumento de 64,5% em relação a 2020. Esse número ainda pode chegar a 427,7 bilhões em 2026. O relatório ainda mostra que os serviços de pagamento instantâneos ajudaram a adicionar US$ 78,4 bilhões no PIB desses mercados.