O Brasil gerou 155.178 empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregos (Caged) divulgado nesta manhã pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é resultado de 1.777.646 admissões ante 1.622.468 desligamentos. Os dados são piores que na comparação com o mesmo mês em 2021, quando foram criados 254,3 empregos, mostrando uma desaceleração de 39%.
Dentre os cinco setores mapeados, o único que teve resultado negativo foi o de Comércio, com fechamento de 60.088 vagas, consequência do encerramento das vagas temporárias de fim de ano. O setor de Serviços liderou o crescimento, abrindo 102.026 postos de trabalho, seguido pela Indústria, que criou 51.419 vagas. Na Construção Civil o saldo foi de 36.809 contratações, enquanto a Agropecuária registrou 25.014 vagas de emprego em janeiro.
Houve um aumento no salário médio de admissões, passando de R$1.805,35 em dezembro de 2021, para R$1.902,59 em janeiro de 2022. Além disso, o estoque de empregos formais, de 40.833.533 postos de trabalho, foi o segundo maior registrado para meses de janeiro desde 2010, perdendo apenas para 2015, quando o estoque era de 41.123.711 empregos.