O ano de 2022 não tem sido bom para as big techs americanas. A guerra entre Rússia e Ucrânia, a pressão inflacionária que atinge todo o mundo e recentemente a nova onda de Covid-19 na China, que desestruturou as cadeiras produtivas globais, são algumas das responsáveis por esse cenário.
As big techs, formadas pela Alphabet (GOGL34), dona do Google, Amazon (AMZO34), Apple (AAPL34), Meta (FBOK34), Microsoft (MSFT34), Netflix (NFLX34), Tesla (TSLA34) e Twitter (TWTR34) encerram o ano de 2021 valendo, juntas, cerca de US$ 11,350 trilhões (cerca de R$ 56,330 trilhões). No entanto, no encerramento de mercado da última quinta-feira (28), elas somavam apenas US$ 9,471 trilhões – ou seja, uma queda US$ 1,878 trilhões, reduzindo em 16,55% o valor de mercado.
Apenas o que essas grandes empresas perderam nos primeiros quatro meses do ano (R$9,32 trilhões) supera o PIB brasileiro de 2021, que foi R$ 8,7 trilhões.
Com grande peso nas bolsas de Wall Street, elas também são responsáveis por parte das quedas dos principais índices – que acumulam grande desvalorização no ano. No fechamento de mercado desta sexta-feira (29), o Dow Jones somava queda de -16,97% em 2022, enquanto o S&P 500 havia desvalorizado -13,23%. Já o Nasqad, que é onde estão concentradas as big techs, recuou -21,16% nos primeiros quatro meses do ano.