O mundo ficou em alerta na noite de ontem (3) após forças russas atacarem o complexo onde fica localizada a usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa. O ataque provocou um incêndio no local, o que preocupou autoridades em todo o planeta, por conta de um possível aumento de radioatividade no local.
No entanto, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) divulgou que não foi registrado nenhum aumento no nível de radiação no local onde a usina está instalada. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, usou as redes sociais para divulgar um vídeo do momento do ataque.
A agência estatal ucraniana informou em um comunicado que o território da central nuclear de Zaporizhzhia foi ocupado pelas forças russas, mas que “funcionários operacionais controlam os blocos de energia e garantem seu funcionamento de acordo com as exigências das regulamentações técnicas e de segurança“.
Mais cedo, antes dos ataques, o diretor-geral da AIEA divulgou um comunicado alertando que as tropas russas estavam se aproximando da usina e que qualquer combate nas proximidades poderia ser ‘desastroso’.
No entanto, a Rússia responsabilizou a Ucrânia, dizendo que foram os militares do país que incendiaram um prédio da usina. Os russos alegam que controlam a central nuclear desde o final de fevereiro.
Diante da escalada da tensão, especialmente perto de zonas nucleares, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) convocou uma nova reunião de emergência para esta sexta (4). Hoje, o conflito entra em seu nono dia.